quinta-feira, 14 de junho de 2012

No silêncio da noite, qualquer ruido é estrondo.

Tudo que te incomoda durante o dia, te incomodará muito mais durante a noite.

Ela traz uma solidão que só, mas atordoa com milhões de pensamentos. E, de repente, você tem companhia. São as lágrimas que chegaram. A companhia não é agradável, mas não te abandona até que a exaustão chegue, apagando a luz e recolhendo os pratos, coloca ordem na casa e acaba com a "festa".

Infelizmente, esqueci.

Escrevo, falo, tudo em vão.
Não aprendi ainda a controlar emoções, apenas como não deixar com que elas tomem conta de mim. Não aprendi ainda a hora que quero ter certos sentimentos, só aprendi a criar barreiras que as pessoas não conseguem ver através e nem derrubar, pelo menos por um tempo.

Mas aí o sorriso falha e vai tudo para o fundo do poço.
Não queria ter aprendido a me proteger com sorrisos e esquecido como me manifestar através deles.
Esqueci que o sorriso constante não deve ser constante só por causa da dor. A felicidade falsa dói, de verdade.
Todos precisam fugir de vez em quando. Nem sempre vão longe. Quer dizer, não espacialmente.

Graças a Deus temos uma coisinha chamada imaginação

Sorria!

Sorria! Você está sendo observado!

Tudo o que fazemos, não importa o que, se estamos sendo observados, fazemos de maneira forçada ou brusca.

Por quê será? Será medo do julgamento? Medo de não agradar? Medo de justo naquela hora, as coisas não saírem como sempre saem?

Tenho que parar de pensar assim um pouco, devem achar que eu sou doida. Droga.