sábado, 24 de abril de 2010

O que realmente importa



O amor ignora beleza, riqueza e a cor da pele.

O amor se importa com o brilho nos olhos de quem ama, o sentimento e com as palavras.

Por isso dizemos que o amor é cego...

Pensando bem, porque todos nós não somos cegos?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E que falta faz.


Eu devia estar estudando geografia. Mas vim pra cá falar um pouco com você.

Não sei bem direito, se é com você que eu to falando, não sei bem direito se você me escuta daí de cima.

Mas vim aqui, mais para desabafar do que para você ouvir.



Já tem quase um ano que você foi para o outro lado, mas parece que foi ontem. A intensidade da dor, não muda, mesmo tendo passado um mês ou um ano. Eu só queria entender porque eu fico assim...

Desde que você se foi, eu sinto um vazio no meu peito sabe, como se faltasse uma peça de um quebra-cabeça. O único problema é que não importa o quanto eu procure, eu nunca acharei uma peça igual. Parecidas podem até aparecer, mas igual? Nunca.



Hahaha, já to derramando lágrima aqui de novo, parece que mais essa noite eu não vou dormir tão cedo. (:



Só queria que você soubesse, que foi único na minha vida, e tenho certeza que agora está em um lugar melhor, mesmo sendo duro para nós, que ficamos aqui. Nunca deixe de olhar por nós, tá?



Eu te amo, e até algum dia, se Deus quiser.


 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pequeno espaço para pequena frase





"O melhor jeito de fugir do mundo e de todos os seus problemas não é com um carro, avião ou barco, é só começar a melodia." (Luisa Rodrigues)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Pedido de Desculpas

Gente, eu estou aqui para pedir mil desculpas por não ter postado ultimamente...

Esse ritmo frenético da escola tem me prendido completamente, mal consigo entrar no computador, não tenho tempo de tocar violão e o único livro que consigo ter em mãos é o didático.

Esse Blog, mesmo parecendo abandonado, só está em estado de espera. Meu caderninho de anotações está explodindo, cheio de postagens escritas entre uma aula e outra, ou na madrugada de uma noite de insônia.

A vida de uma estudante atleta não é mole. As minhas duas horas diárias livres têm que ser usadas para fazer deveres, estudar e comer, né!


 

Esse é o meu motivo de ter estado ausente esse tempo todo, peço desculpas mais uma vez e até logo. J


 

quarta-feira, 17 de março de 2010

Poema pra Ninguém

Bem, gente, esse poema eu fiz numa madrugada de janeiro, mas ta valendo.

:]


 

Já tentei me enganar,

despistar o sentimento do meu coração,

me convencer que tudo isso não existe ou existirá,

querendo acreditar que é apenas uma bela ilusão


 

Esse sentimento não é de hoje,

nem de pouco tempo atrás,

mas a cada dia que passa, se torna mais novo, mais desconhecido,

menos provável e desapercebido


 

Não sei bem ainda, se o amo,

nem se mais tarde irei saber,

mas acho que tão grande sentimento,

não caberiam apenas em: Eu amo você;


 

E também, eu acho estranho,

ser amado por alguém, sem nem saber,

e apenas um obrigado,

for tudo que o amado possa dizer.


 

Não precisa me amar,

e caso isso ocorra, não ficarei triste.

Posso enfim, sem mais delongas,

dizer em que esse poema consiste:


 

Esse poema não é pra mim,

mas também não é pra você

eu só queria botar pra fora,

eu amo gostar de você

terça-feira, 16 de março de 2010

Sete tique taques


Tique taque. Ela estava sentada em sua cadeira de balanço, com um quadro na mão, mas não qualquer quadro. Tique Taque. Eram cinco horas, nada. Tique Taque. Um Turbilhão de pensamentos e memórias a cada minuto invadia sua cabeça. A cada lembrança, um sorriso. Ela era uma mulher muito sorridente e gentil, sempre fora assim. De Repente, ouviu-se uma campainha. O seu sorriso aumentou, a sua família havia chegado. Era seu aniversário.


Olhou no relógio novamente, seis e meia. Tique taque. Levantou-se animada e falou sua frase costumeira: "Já vai, um segundo que vou acordar Emanuel!" Calçou suas pantufas e foi acordar o velho preguiçoso.

Encontrou-o já de pé, com pijama retorcido e coçando seu sovaco, deu mais um sorriso e foi atender a porta. A casa era tão antiga, quanto grande. Tudo era muito bonito, cheio de ostentação, mas a parte favorita dela era o jardim.



- Oi Mamãe! Que saudades!



-Meus filhotes! Como estão meus maiores troféus?



A família era grande, quase vinte pessoas só de filhos, netos e marido, por isso, levava-se um bom tempo para que todos se cumprimentassem



O jardim estava todo decorado para a festa, com azul e amarelo, as cores preferidas dela. O aniversário dela era no verão, sol até as oito da noite.

Fora um jantar muito animado, com bate-papo, risadas... Mesmo em seus setenta anos, ela tinha energia para dar e vender. Jogou futebol com os netinhos, brincou de esconde-esconde e contou para Clarice a história de sua batalha no voleibol, suas vitórias, como tudo começou... Clarice tinha oito anos, e mesmo sem a avó admitir, era a sua neta favorita. Tique taque.



"Eu me lembro como se fosse ontem: Tudo começou quando eu tinha quase a sua idade, apenas um ano mais nova. Meus pais, sempre que podiam me levavam para assistir jogos de vôlei, e eu adorava! Era difícil naquela época, nós éramos pobres, sabia? Lembro-me até hoje: O meu aniversário de sete anos foi o melhor de toda a minha vida. Eu ganhei uma bola de vôlei, a minha primeira bola. Fiquei encantada, tinha amado o presente. Mas eu sabia que não estávamos passando por uma situação muito boa naquela época. Perguntei a ele: Ô pai, não foi caro comprar essa bola pra mim? Não precisava... Então ele me disse as palavras mais bonitas e a maior verdade do mundo: Minha filha, se você tem um sonho, não importa o resto: Vá atrás dele que o resto irá até você. E assim comecei a treinar, e é por causa dessas palavras que tenho todas aquelas medalhas nos quadros na sala."



Clarice perdeu a conta de quantas vezes quis ouvir essa história. Quando a aniversariante olhou no relógio, eram dez pras oito. Então disse: "É melhor acelerarmos gente! Oito horas!" Então foram todos para a mesa, cantar parabéns. Quando um dos filhos foi acender as velas do bolo, Clarice fala: "Espera, espera!", correndo em direção ao bolo. Chegou arfando, e tirou do bolo a vela de número zero, deixando apenas a vela de número sete. Clarice queria fazer tão especial esse aniversário pra avó, como o de sete anos havia sido. Ninguém havia entendido, apenas a avó, que estava com um sorriso no rosto, mas não um sorriso qualquer, aquele sorriso era especial. Na hora de apagar a vela, apenas uma lágrima no rosto, de felicidade. 


Tique taque, tique taque. Dessa vez, o tempo andou para trás.